Gazeta em forma de e-meio 53 (31/7/2008)

Justiça e Liberdade

Estão massacrando o Fredera (Frederico de Oliveira) lá em Alfenas!

E, com ele, a liberdade de imprensa e os direitos de cidadania.

Peço aos leitores que abram o site

www.alfenashoje.com.br

Cliquem e leiam a matéria retrancada como “Censura de Toga”, na folha de rosto.

Este gazeteiro já deixou o seu comentário lá, ao fim da matéria, e convida os leitores que puderem e concordarem a fazerem o mesmo. É um mínimo que se pode fazer mas, com a nossa contribuição, será sempre um manifesto de real importância contra tais abusos e arbitrariedades.

Quando se trata de justiça e liberdade, não há pequenas causas.

Abraços

Mario Drumond


PS - Segue o comentário do gazeteiro que foi publicado lá:

É triste a qualidade de certos comentários aqui, principalmente os com ataques pessoais e injuriosos à pessoa de Fredera, a quem conheçi há mais de trinta anos quando já era um expoente da nossa música popular e sei que desde moço, muito moço, foi (como ainda é) um incansável trabalhador e batalhador por tudo aquilo que considero de melhor em nossa cultura, e não apenas na música, também no jornalismo, na militância política e cultural, na literatura e na docência da língua portuguesa.

Considero um direito irrevogável e inalienável a um cidadão expressar-se pelos meios que possui, em especial quando para defender-se de agressões e arbitrariedades que lhe estão sendo perpetradas como a que se descreve nesta notícia, onde uma área verde foi transformada em praça pública sem nenhuma consulta à vontade e ao direito da vizinhança, e sem qualquer base nas normas legais pertinentes às obras públicas e ao município.

Mais tristeza ainda nos aflige quando sabemos que o provocador de tais arbitrariedades é um juiz de direito em plena atividade profissional. A minha família e a da minha esposa possuem tradição de vários magistrados, e desde criança aprendi que a magistratura é uma vocação quase confessional, como a de um padre, um bispo, etc. Recolhimento, discrição, ética, abnegação, prudência, moderação, austeridade, imparcialidade, isenção, humildade e muitos outros atributos similares sempre foram valores que vi sendo cultivados pelos meus parentes que abraçaram a difícil profissão de proporcionar Justiça à sociedade. A última coisa que se poderia esperar de qualquer um deles seria vê-los atropelando leis, direitos de vizinhança e da comunidade, metidos em pendengas de bairro como se fossem prepotentes manda-chuvas ou grosseiros chefes de bandos. Seriam dados como pirados se fossem vistos fazendo um décimo do papelão deste juiz de Alfenas.

Tudo isto é lamentável. Deixo aqui a minha integral solidariedade e o meu irredutível apoio à grande figura humana que é Fredera. Imagino o que um homem com a dignidade e o valor dele deve estar passando numa situação destas, imerso em tanta mediocridade e vilipêndio. É uma vergonha, também, para a cidade de Alfenas e para todos os seus cidadãos.

Mario Drumond



Revisão: Frederico de Oliveira (para quem curte textos bons e bem escritos, recomendo o blog de Frederico – O Apito - no endereço http://www.thetweet.blogspot.com)

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